sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Nova Hilux



Reestilizações sutis não são privilégio apenas dos brasileiros. É o que prova a Toyota européia, que revelou a linha 2009 da Hilux, um dos maiores sucessos de venda da marca ao lado do Corolla. Segundo a fabricante, a picape contabiliza mais de 1,2 milhão de unidades comercializadas no mundo.
Dizemos “alguma disposição” porque a versão com cabine simples, que poderia rivalizar em preço com o modelo mais vendido do mercado, a Chevrolet S10, ainda não tem a opção de motor a gasolina. A Toyota provavelmente aguardará a chegada da versão flexível em combustível do motor 2,7-litros flex para adotá-la na cabine simples. Por ora, essa versão só tem o motor 2,5-litros turbodiesel e custa os mesmos R$ 79,6 mil da versão cabine dupla a gasolina, o que mostra a boa redução de preço que a picape poderia ter com o motor de ciclo Otto. Para exemplificar, basta ver o preço da versão SR 4x2 a diesel: R$ 98,3 mil. São R$ 18,7 mil de diferença, o que daria um preço de R$ 60,9 mil para a cabine simples a gasolina. De todo, em se tratando de Toyota, conhecida pelo excesso de zelo na tomada de decisões, pode ser que essa motorização fique apenas na versão com cabine dupla, mesmo.
Mas se por um lado a marca optou por mudar o visual da frente, o mesmo não se pode dizer da lateral e da traseira da Hilux, praticamente idênticas ao modelo vendido em outros mercados – inclusive no Brasil. A única alteração fica por conta das rodas de liga leve com um novo desenho.
Ele até é suficiente para o torcudo motor a diesel das versões mais sofisticadas da picape e do utilitário esportivo SW4, um 3-litros de 163 cv a 3.400 rpm e 35 kgm a partir de 1.400 rpm, mas está defasado em relação à concorrência, especialmente em relação à Nissan Frontier, que adota a transmissão de cinco velocidades.

De resto, a linha 2009 só teve a adição de equipamentos e, no SW4, de uma terceira fileira de bancos, para o transporte de até sete passageiros. Os preços do utilitário só serão divulgados no Salão do Automóvel de São Paulo. No que diz respeito à picape, a versão mais cara, a SRV com câmbio automático, custa R$ 125,6 mil.

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